PROTAGONISMO JUVENIL
Por protagonismo juvenil entendemos a atuação de adolescentes e jovens, através de uma participação construtiva. O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação educativa, trata da criação de espaços e condições que possibilitem aos jovens o envolvimento em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso.
[…] O cerne do protagonismo portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla² (COSTA, 2001, p.179, Apud Thais Gama da Silva e Araci Asinelli-Luz IN: Protagonismo juvenil na escola: limitações e possibilidades enquanto prática pedagógica na disciplina de biologia Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1362-8.pdf acesso 09/08/2016)
DOCUMENTÁRIO E WEB SÉRIE
O uso das técnicas do documentário tornará o processo muito próximo da vida real e do conhecimento empírico dos jovens participantes, possibilitando novos tipos de relacionamento, uma maior compreensão acerca do trabalho em equipe e de um novo olhar sobre seus sonhos e as histórias de sua comunidade. O documentário é presumivelmente caracterizado pelo registro daquilo que é considerado o “real”.
“… o filme documentário é aquele que, pelo registro do que é e acontece, constitui uma fonte de informação para o historiador e para todos os que pretendem saber como foi e como aconteceu” (PENAFRIA, Manuela. O filme documentário. Lisboa, 1999 p.20).
Por séries para internet, ou websérie, entendemos os produtos seriados criados para serem emitidos por Internet. Com o decorrente desenvolvimento das comunicações em rede, as webséries forjam um processo de democratização e especialização das janelas de exibição de mensagens audiovisuais. Trata-se de um novo fenômeno comunicacional que permite a produção de relatos que amplificam as vozes de segmentos sociais frequentemente excluídos pela produção cultural de massa.
Produtores e espectadores passam a ter um funcionamento diferenciado, uma vez que o receptor – considerado por muito tempo como passivo – passou a intervir e a reivindicar uma maior participação e interação como destaca Henry Jenkins (2009: 32) já que a circulação do conteúdo na Web, hoje, depende fortemente de uma participação ativa. (CAJAZEIRA e SOUZA In: INTERATIVIDADE DIGITAL, AUDIÊNCIA E WEBDOCUMENTÁRIOS – Doc On-line, n. 18, setembro de 2015, www.doc.ubi.pt, pp.166-190)